top of page
Buscar

Uma palmada não é apenas uma palmada.

Uma palavra dita, não é apenas uma palavra.

Assim como, uma palavra não dita pode causar um estrago ainda maior.

Não há um livro de regras que ensine aos adultos a criação perfeita.

Afinal, a perfeição não existe.


Somos todos constituídos por faltas, palavras e desejos de outros, que foram colocados sobre nós até mesmo antes do nosso nascimento.


Você já parou para pensar na força que isso tem sobre você?

No quanto você buscou ou busca agradar aos seus pais?

Ou, no quanto você não tinha estrutura para entender um momento complicado e precisou dos poucos recursos psíquicos de uma criança, para tentar lidar com a situação?


A sua criança, juntamente com as vivências ao longo da sua história, constitui o adulto de você é hoje. E por isso, ela precisa ser olhada e escutada.


Talvez, para repor o que não foi dito.

Talvez, para compreender o mal compreendido.

Afinal, o que acontece na infância, nunca fica na infância.


2 visualizações0 comentário

Você já transformou algo ou mudou a sua vida por ela estar sendo boa demais?! Creio que não... E é sobre isso que quero discorrer nesse pequeno texto.


Todo mundo quer fugir do sofrimento, e isso é óbvio! E em certa medida, saudável. Mas muitas vezes, impossível! Por isso, nós precisamos encarar o fato de que o sofrer está para além do desconforto (físico ou psicológico), o sofrer aponta para algo que precisa ser olhado, compreendido e transformado.


Sofrer gera desconforto, e o desconforto gera a necessidade de tomar decisões. Em meio a isso, você pode decidir: paralisar-se com o sofrer ou movimentar-se frente a ele. O sofrer inevitável ainda estará ali, mas a sua escolha determinará as consequências dele e o tempo que ele irá durar.


E eu sei que não é fácil, sei que a disposição do corpo e da mente enganam, pois eles ligam um alerta tão alto para as coisas novas do seu movimento que camuflam o alerta constante do sofrimento atual.


Por isso, te convido a refletir: “o que vale a pena na sua vida?” “você já está em sofrimento ou entrará nele apenas ao olhar para isso?” E por fim, ultimamente, qual tem sido a sua decisão: camuflar ou olhar para o sofrimento?


0 visualização0 comentário
  • Alessandra Becker

Falar não é simplesmente repetir palavras que aprendemos. Falar envolve memórias, afetos, ações (sim, não vamos esquecer que falar também é agir), cultura, corpo e psique... Logo, falar é mais que cognição e raciocínio lógico, é uma linguagem repleta de significantes e de expressões.


Na repressão do não falado, não se tem reação diante de algo que nos marcou e assim, inicia a angústia e o sofrer de recalcar e continuar revivendo a mesma lembrança.

A virada de chave, acontece quando esse conteúdo encontra saída no discurso, abrindo assim, uma nova cadeia associativa, com a oportunidade de ressignificação.


Na reconexão com o conteúdo recalcado passa a existir uma nova compreensão dessa memória. Criando então, consciência da origem desse sofrer e assumindo-o, para aprender a lidar com ele da melhor forma possível.


Nossa fala entrega o que queremos dizer e o que queremos esconder, guiando não apenas o discurso, mas também a escuta de muita coisa sobre nós mesmos. Sendo isso, uma caminhada e tanto, cheia de atos falhos, lembranças, descobertas e ressignificações.


1 visualização0 comentário
bottom of page